quarta-feira, 22 de abril de 2009

O Príncipe para príncipes ou pobres?


Olá, cocotas e cocotos! Saudades imensas de vocês -n Estava muito tempo sem aparecer por aqui porque, sabe como é, ano de vestibular, estudando muito (mentira). Enfim, vou comentar sobre mais um livro! Eu ia falar sobre uma série hoje, mas devido aos fatos da semana passada falarei sobre O Príncipe, de Nicolau Maquiavel, o livro de cabeceira dos nossos amados políticos.

Bom, quem tá boiando completamente deveria prestar mais atenção nas aulas de história ou eu, como sou muito boazinha, posso dar uma clareada. Esse livro foi publicado no século XVI, no Renascimento, aquela época em que os valores cristãos começaram a ser contestados, humanismo foi valorizado e tal. Essa época, também, foi o ponta pé inicial para o Absolutismo (os reis tinham poderes ilimitados). Nesse período, surgiram muitos valores novos que nem os próprios intelectuais tinham facilidade em acreditar. Por exemplo, a circunavegação que possibilitou a descoberta da América. Pra eles havia monstros no meio do mar e na linha do horizonte tinha um precipício. Essas inovações, portanto, estavam completamente distante da classe pobre iletrada. Por esse motivo, eu acredito que Maquiavel fez esse livro realmente para os príncipes aprenderem a governar com mãos de ferro. Já a minha amiga, acredita que não, Nicolauzinho queria que a classe baixa se previnisse dos maus governantes. Que bondade a dele! O homem que disse que "os fins justificam os meios" e "um governante temido é melhor do que um amado" estava querendo no fundo alertar os pobres! Chorei...

Entretanto, se, por acaso, essa fosse realmente a intenção dele, não teria dado esse livro de presente pra um príncipe. Teria, sim, escondido-o em algum lugar para que no futuro, alguém encontrasse ou qualquer outra coisa desse gênero. Mas, como história não é uma ciência exata, pode ser que minha amiga esteja certa. De qualquer forma, depois dessa discussão, ficamos quase uma semana sem nos falar e ainda não chegamos a um ponto comum.

Então, amiguinhos, o que vocês acham?

Beijos, Kah.

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